POEMA DO NOVO AMOR

Este poema é dedicado à dona desses olhos e de um vasto pedaço de meu coração, Sandra Rufino.


Sequer pude pensar em anunciar rendição:
você simplesmente chegou
e se apossou
do meu corpo
como as vias paulistanas se apossam
do caminhar dos anônimos
como as mãos do arquiteto
que rascunham formas
na alma vazia do papel.

Não tive tempo
para pensar em guarda-chuva ou abrigo:
você, temporal súbito,
caiu sobre mim
e me molhou inteiro.

Minha boca,
foi tomada pelo céu.
Meu sol,
engolido pela maravilhosa negranoite
do teu corpo, minha morada e quintal.

Comentários

Unknown disse…
Meu amor, MEUHOMEM, te amo ontem, hoje e sempre.

de sua amada, seu destino
Sandra Rufino disse…
Meu amor, MEUHOMEM, te amo ontem, hoje e sempre.

de sua amada, seu destino

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