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Mostrando postagens de julho, 2011

Amandas, Fanquinhas, Fernandas e Marises...lutadoras da educação potiguar

Minha amiga e colega Márcia Gurgel recebeu uma mensagem via email recebida por muitos outros conectados. A mensagem informava que a (igualmente amiga e colega) Amanda Gurgel havia recusado o prêmio a ela conferido pelo PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais) e em anexo apresentava a carta que ela escreveu aos que queriam premiá-la. Essa mensagem vinha acompanhada da frase chamativa “INACREDITÁVEL...EU PENSAVA QUE NÃO HAVIA PESSOAS ASSIM...” Márcia enviou uma resposta a quem havia lhe encaminhado a mensagem que publico aqui, com a sua autorização. E faço não apenas em comunhão com sua opinião, mas pelas homenagens que ela faz a queridas professores que, como ela, conheci e aprendi a admirar. Cada uma delas, ao seu modo, me faz lembrar que precisamos, cada vez mais, de lutadoras (e lutadores) pela educação pública, ainda mais após termos acompanhado todo o processo (e os resultados) da recente greve que os educadores da rede pública estadual do RN empreenderam. “A atitude d

Nunca antes na história das lutas educacionais deste Estado, por Fernando Mineiro

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Abaixo texto publicado no blog do Deputado Estadual Fernando Mineiro, que aborda o fim da greve dos professores. Além de mostrar os termos do embate, é possível percebermos que a solução apresentada e empurrada pelo Governo Rosalba não representa uma solução para o problema, mas, pelo contrário, já antecipa problemas futuros, na medida em que a cada reajuste do Piso Nacional de Salários, obviamente os professores tentarão (legitimamente) resgatar as perdas que essa solução já engendrou...novas greves virão...ano que vem...no outro ano... "Na última quarta-feira,20, depois de 83 dias de paralisação, chegou ao fim uma das mais longas greves na rede de educação pública do Rio Grande do Norte. Participante das mobilizações dos(as) educadores(as) em nosso estado nos últimos 26 anos – tendo feito parte da direção da antiga APRN (Associação do Professores do Rio Grande do Norte) entre 1985 e 1988 – conheço suficientemente a trajetória da categoria – porque fruto e partícipe de

O Ataque dos gafanhotos no Rio Grande do Norte, por Edmilson Lopes Jr.

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Indicado por uma amiga querida, reproduzo aqui um artigo do professor de sociologia. (e ex-parceiro de Residência Universitária e de Movimento Estudantil) Edmilson Lopes Júnior, originalmente publicado em Terra Magazine . Uma leitura mais apressada concluiria que o artigo versa sobre a greve dos professores em nosso Estado, mas não. Ele se reporta sobre a lógica que sustenta e alimenta esse conflito. O próprio fato de que ele é corriqueiro e tem se instituído em nosso cultura como um "fato normal" da educação pública, embota a questão central e gera uma surpreendente incapacidade de se reportar a ela nas dimensões que ela exige. Edmilson aponta a dimensão exata. A questão central está relacionada, no meu modesto modo de ver, ao que um economista dos mais renomados em nosso país (Francisco de Oliveira) já escreveu um dia: trata-se de uma disputa (política, obviamente) sobre os chamados fundos públicos, isto é, sobre o sentido, o destino e os objetivos de utilização dos recurso

Ainda sobre o "Forró de Plástico"...artigo de José Telles

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Ainda pensando sobre a postagem referente à minha passagem por Bananeiras, reproduzo abaixo um artigo do jornalista pernambucano José Telles, sobre o estilo de forró banido de Bananeiras, de Caruaru e outras cidades com festejos juninos. O artigo é de maio de 2008. "TEM RAPARIGA AÍ? "Tem rapariga aí? Se tem levante a mão!" A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas as bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade. O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante cr

Onde o Forró de Plástico não tem vez...Outro São João é possível.

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Ainda não havia postado nadinha sobre minha passagem por Bananeiras, cidade do brejo paraibano, distante 130 km de João Pessoa, onde pude testemunhar que (parafraseando a célebre frase do Fórum Social Mundial) "Outro São João É Possível"...baixada a fumaça das fogueiras e desaparecidos os fogos nos céus, eis que que posso dizer que foi uma agradável surpresa ver uma cidade mobilizada em festejos juninos, cuja trilha sonora não é o chamado "forró de plástico" (ou "forró pela metade", como denomina meu querido Djalma Mota, de Caicó) É a materialização do conceito que Chico César ("Mama Áfricaaaa...a minha mããe é mãe solteiraaaa"), atual Secretário de Cultura da Paraíba tornou público antes das festividades e que causou furor em muita gente. Chico afirmou que não liberaria dinheiro público àqueles municípios cuja programação das festividades juninas contivessem artistas que não fossem do chamado "forró de raiz" ou "forró pé de serra

Mapa do Analfabetismo no Brasil

Recebi de minha querida colega Marisa Sampaio, mensagem com a indicação do Mapa do Analfabetismo no Brasil, produzido pelo jornal paulista "Estadão". É muito bem confeccionado, digital e de fácil manuseio, indicando, ao alcance de um clique, não apenas o atual percentual de analfabetismo (infantil ou entre jovens e adultos), como também a variação de aumento ou diminuição, de TODOS (E CADA UM DOS) municípios do Brasil, considerando os censos de 2000 e 2010. Uma ferramenta simples que poderia tornar-se mais completa (indicando, por exemplo, os índices de matrícula, ou evasão - especialmente em EJA, onde temos os casos mais gritantes). Para acessar, basta o clique em: http://www.estadao.com.br/especiais/mapa-do-analfabetismo-no-brasil,142319.htm

Abbalando as estruturas...de novo

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Meus amigos e amigas, Abaixo o release que recebi sobre o espetáculo "Abbalando as estruturas" que o Madrigal (re)apresentará próximos dias 18 e 19 de julho. Quem acompanha este blog deve lembrar que postei um texto a respeito do espetáculo ( http://quixotesforrosebaioes.blogspot.com/2010/12/abbalando-as-estruturasimperdivelbelo.html )que fui assistir e que me deixou absolutamente extasiado (sem falar da inveja natural de quem já cantou no grupo e por impedimentos outros não continuou na rotina de ensaios e apresentações, mas que morre de saudades disso tudo). Abaixo o release e um vídeo com uma amostra grátis do que é o show. A espera acabou. Nos próximos dias 18 e 19 de Julho, as estruturas do Teatro Alberto  Maranhão, em Natal, serão abaladas com a terceira temporada do espetáculo "ABBALANDO AS ESTRUTURAS - O MADRIGAL COMO VOCÊ NUNCA (OU)VIU". Se você mora na Cidade do Sol ou estiver de passagem pela cidade nas  referidas datas, não pode deixar de ver e ou