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Mostrando postagens de março, 2013

"É possível fazer educação de qualidade sem escola"

A afirmação acima lembra a tese central do pensador Ivan Ilicht em sua obra mais conhecida "Sociedade sem escolas", mas é de um brasileiro. A entrevista abaixo indica o que ele pensa e me foi sugerida pelo colega Edmerson Reis, professor da UNEB e foi extraída do portal UOL Educação. "A escola do futuro não existirá. Ela será substituída por espaços de aprendizagem com todas as ferramentas possíveis e necessárias para os estudantes aprenderem. Esta é a expectativa de Tião Rocha, educador, antropólogo e uma das principais referências em ensino de folclore e cultura popular. Para ele, educação se faz com bons educadores e o modelo escolar arcaico "aprisiona" e há décadas dá sinais de falência. "Não precisamos de sala, precisamos de gente. Não precisamos de prédio, precisamos de espaços de aprendizado. Não precisamos de livros, precisamos ter todos os instrumentos possíveis que levem o menino a aprender", defende. E é isso que o educador tem feito no

Chavez e as chaves da política latinoamericana: duas visões.

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Hoje, dia da poesia, a lationamérica está em voga como nunca. Além de um papa argentino, o povo venezuelano enterra o seu presidente, o qual figurará em compêndios de livros de história nas próximas edições como um dos mais importantes governantes latinoamericanos de toda a história (esperemos que no âmbito da cristandade, o novo papa consiga representar algo parecido)...quando inflamados discursos se põem contra e a favor de alguém, isso já lhe dá a condição de referência básica para se compreender uma época, um lugar ou um povo. É o que fazemos agora, publicando dois artigos: um que aponta reflexões sobre os caminhos da América Latina importância de Chavez para a consolidação de um certo caminho político e econômico na Venezuela (com repercussões nos processos de outros países latinoamericanos), o outro "detonando-o" como caudilho (escrito pelo renomado liberal Vargas Llosa). Para quem gosta de assistir um bom debate (como é o meu caso) é uma delícia ver os dois gladiadore

A cozinha onde se faz comida e se alimenta esperanças.

Minha queridíssima Gabriela (uma artista na cozinha e na vida) postou em seu face o depoimento abaixo. Achei lindo e pedi autorização a ela para sua divulgação. As palavras são saborosas como as comidas que ela prepara e tem um sentido ético e humanista que se deságua em nossos olhos. Um primor. Beijos cravocanelianos em Gabriela. "Assumo no momento uma cozinha industrial, portanto mais dura que as outras que trabalhei. A equipe é composta por 19 pessoas e daqui, saem 1.500 refeições diariamente, podendo até ser mais. Entre o caos e a ordem, sempre presencio momentos de muita alegria, risadas frouxas e camaradagem. Os cozinheiros são felizes. Mesmo sofrendo fisicamente e emocionalmente o tempo inteiro, são felizes. Aqui trabalhamos concentrados, mas sempre existe espaço para algum gracejo. Dos que compõem a minha equipe, a maioria vem de outras cidades, deixou a família e se exilou no trabalho. Diferentemente de mim, eles não começaram a cozinhar por paixão. Muitos fo