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Mostrando postagens de julho 13, 2009

32 milhões de desejos

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"Sonhar não custa nada" nos lembra um samba enredo muito popular, cantado num desses carnavais cariocas, há alguns anos atrás. Ele se adequa muito bem a momentos como este em que alguns milhões de brasileiros param para imaginar o que fariam se ganhassem o prêmio acumulado da Megasena. Não custa nada sonhar, mas nossos sonhos cotidianos, para serem realizados, são convertidos em valores monetários. Assim, penso que temos três categorias de sonhos: aqueles que nas teias e emaranhados do cotidiano, nos engalfinhamos para realizá-los. São os sonhos possíveis. Sofridos. Suados. Banais. Mas, essenciais ao nosso viver. Nos formam a personalidade, cumprem a função de satisfazer pequenas necessidades básicas que nos faz sentirmos "gente". Há os que ultrapassam qualquer parâmetro individual, imediato. Ao longo da história, movem multidões, civilizações inteiras, povos, grupos distintos, mas unidos em torno deste tipo de sonho. São os sonhos "impossíveis". Entre asp