EM DEFESA DO CARNATAL, POR FLÁVIO MOTTINHA
Mais um Carnatal se encerra...ano que vem teremos, mais uma vez, debates sobre sua conveniência ou não. Seus efeitos maléficos ou não. É um tema que ocupa várias rodas de conversa em nossa cidade. Transcrevo abaixo, uma "defesa" da festa a partir de um olhar eminentemente "cultural", publicado no periódico Carta Potiguar. Tô com o autor e não abro nem para um trem carregado de foliões do Chiclete. "O Rio Grande do Norte sofre com a ausência de identidade cultural. Mas, quando vejo o Carnatal e observo o resgate histórico que faz fico boquiaberto com tamanhas referências a um dos nossos momentos mais importantes do passado: o ciclo do gado. Podemos afirmar, inclusive, que a trajetória do povo potiguar é dividida em antes e após a pecuária ter sido o primeiro elemento de sólida sustentação econômica. Foi uma época de conflito entre colonos e nativos, desbravamento da capitania e, com a consolidação da pecuária no interior, de charqueadas (salgavam a carne e