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Feliz 2008!

Em 2008... Desejo a você Fruto do mato Cheiro de jardim Namoro no portão Domingo sem chuva Segunda sem mau humor Sábado com seu amor Filme do Carlitos Chope com amigos Crônica de Rubem Braga Viver sem inimigos Filme antigo na TV Ter uma pessoa especial E que ela goste de você Música de Tom com letra de Chico Frango caipira em pensão do interior Ouvir uma palavra amável Ter uma surpresa agradável Ver a Banda passar Noite de lua Cheia Rever uma velha amizade Ter fé em Deus Não Ter que ouvir a palavra não Nem nunca, nem jamais e adeus. Rir como criança Ouvir canto de passarinho Sarar de resfriado Escrever um poema de Amor Que nunca será rasgado Formar um par ideal Tomar banho de cachoeira Pegar um bronzeado legal Aprender um nova canção Esperar alguém na estação Queijo com goiabada Pôr-do-Sol na roça Uma festa Um violão Uma seresta Recordar um amor antigo Ter um ombro sempre amigo Bater palmas de alegria Uma tarde amena Calçar um velho chinelo Sentar numa velha poltrona Tocar violã

...e nasceu o Maxombe...

Dia 08 de dezembro, junto com meu filho mais velho mais lindo que tenho (Cainã), Marianinha Morena e uma meninada de dois projetos ligados às atividades do Pau e Lata, acompanhamos três amigos argentinos (Vitor, Rodrigo e Marcos) para uma visita ao Assentamento Modelo II, onde desenvolvi minha pesquisa de doutorado e fiz muitos amigos queridos. Lá, os argentinhos desejavam conhecer um assentamento de reforma agrária e fazer uma atividade pedagógica com percussão, além de mostrar o ritmo que divulgam por onde passam: o Candombe, ritmo de origem africana que se entranhou na cultura da região do Prata (Uruguai e Argentina) pelos negros de lá (é...por lá tem negros sim, mas o porque de serem tão invisíveis não dá para explicar aqui e agora)... De modo que ao chegarmos encontramos a Banda Filarmônica de lá (a Ecos da Terra, sob a regência de meu amigo e grande músico Ubaldo Medeiros) ensaiando para uma apresentação que fariam na segunda à noite na colação de grau da turma do Magistéri

Cantos e Encantos de Fé: o espetáculo do Sertão Encanto

Conforme prometido hoje comentarei o espetáculo "Cantos e Encantos de Fé", apresentado pelo Coral Sertão Encanto no último dia 25 de novembro, às 20h, no Centro Cultural Adjuto Dias, em Caicó-RN. Apesar do atraso e ser suspeito em fazer quaisquer comentários (dado que compus a equipe de concepção e produção do espetáculo, juntamente com Danilo Guanais e Custódio Jacinto), não me furto a tecer palavras sobre um evento o qual, segundo pude ouvir diretamente ou "de ouvir falar", foi capaz de emocionar quem esteve lá no teatro, do início ao fim. O espetáculo não foi só do Sertão Encanto, é bom que se diga. Também subiram ao palco os corais Filhos do Sertão e Meninas do Encanto, surgidos como resultado do Projeto Sertão Encanto, patrocinado pelo Programa Petrobras Cultural. E fizeram bonito, sob a coordenação de Jussara e Francisco, coordenadores dos dois grupos. O primeiro, constituído por crianças de duas escolas públicas muinicipais de dois bairros periféricos d

As cascas que caem da tinta que recobre o CEJA

Encontro-me em Caicó desde quarta. Fico até domingo porque estou imerso nos preparativos do Espetáculo "Cantos e Encantos de Fé", com o Sertão Encanto (em outro momento tratarei disso). Assim, tenho tido a oportunidade de rever pessoas e lugares daqui com mais tranqüilidade do que quando venho normalmente, momento em que fico, no máximo por 24 horas. E nestes dias, andando em direção ao CERES/UFRN passo de frente ao CEJA, escola pública onde estudei a maior parte dos meus anos escolares, do Ensino Fundamental ao Ensino Médio. Fiquei estarrecido. A escola está pessimamente mantida. Feia. Mal cuidada. E não se trata de ser por causa de estármos no final do ano. Ela já estava assim desde o início do ano. Ainda em julho, quando vim para passar os últimos dias da Festa de Santana, fiquei atiçado para participar de uma festa do ex-aluno que um grupo promove todos os anos. Fiquei curioso se fariam a tal festa nas dependências da escola. Não pude ir pois caiu numa data em que ainda e

recordando 2002...ainda sobre a educação pública.

Vendo arquivos antigos, me deparei com este que escrevi exatamente em finais de 2002, após as eleições gerais daquele ano...Puxa...há quase 05 anos...ao relê-lo o que mais me impressionou foi a sensação de que ele não precisa de modificações. As questões continuam as mesmas...é de lascar! Se não me engano, ele foi publicado num suplemento da Tribuna do Norte, o TN EDUCAÇÃO. Vamos a ele...recordar é viver! Rsrsrs “Desde janeiro de 2001 vigora no país um Plano Nacional de Educação, instituído pela lei n o 10.172. Sua sanção encerrou um ciclo de mobilização que, a rigor, se iniciou durante a elaboração da Constituição de 1988, quando da discussão do Capítulo relativo à Educação, se estendendo ao longo dos debates em torno da elaboração de uma nova Lei Nacional de Diretrizes e Bases para a Educação, que teve como desfecho a promulgação da Lei 9.394/96. Tivemos, a partir daí, uma nova disputa entre a proposta de Plano Nacional de Educação discutida e apresentada por entidades repre

Quem se preocupa com a educação pública, hein?

Há cerca de dois meses, por intermédio do Informativo do Mandato do Deputado Mineiro, soube que estaria acontecendo a I Conferência Estadual de Educação Básica. Trata-se de um evento que aparentemente integra o processo da I Conferência Nacional de Educação, que acontecerá em Brasília, em maio de 2008. A Conferência Nacional está sendo organizada e bancada pelo MEC com o objetivo de discutir e aprovar diretrizes para a Educação Brasileira. Para quem não sabe ou não lembra, as organizações sindicais, populares e movimentos sociais (junto com algumas instituições universitárias) organizaram conferências do mesmo tipo e ainda na década de 1990 (às vésperas do então Governo FHC preparar o Plano Nacional de Educação) lá estavam esses atores sociais protagonizando os Congressos Nacionais de Educação, onde, inclusive, emergiram propostas de Plano Nacional de Educação alternativos aos que o Governo FHC elaborava. Eis que agora ninguém se mobiliza...Em reuniões de Comissões e Fóruns interinstit

As mortes do Poço de Santana de Caicó

Em mais uma visita a Caicó fiz o que venho fazendo todas as vezes como um ritual: visitar o Poço de Santana. O faço desde que me disseram que ele seria destruído pela Ilha de Santana, há dois anos atrás. Minha relação com o Poço é antiga...vem de menino...Desta vez pude ver uma assustadora cena de incontáveis peixes secos, mortos à beira do poço. Dentre eles, duas carcaças de cágados...Não sei o que aconteceu ali, mas foi algo muito grave...Estavam lá. Expostos...Os peixes foram tirados de dentro do poço, mas não para serem comidos, pois quem os tirou não teve coragem de comê-los. Sabia ou deve ter percebido que estavam com algum problema. O que terá acontecido, para além da água servida que é jogada todos os dias para dentro do poço pelas freiras do Colégio Santa Terezinha? Mistério...Já passou da hora dos setores do Poder Público responsáveis pela preservação do nosso patrimônio histórico-ambiental tomarem providência em relação ao Poço de Santana. Ele é, simplesmente, o berço onde n