Um poemeu esperanço para o ano novo
Vasculhando coisas para servir como última postagem do ano, encontrei um poemeu escrito durante um período extremamente difícil. Aparentemente parece carregar amargura e dor (e carrega, como carregamos todos, todos os dias), mas também aponta o desejo e a esperança que nasce e renasce cada vez que percebemos que podemos estar de pé, sempre. E a vida é sempre assim, dor e alegria, quedas e levantares. Que em 2011 todos os meus amigos e amigas possam, sempre, estar de pé para superar todos os problemas que eventualmente apareçam. E que eu possa estar perto deles e delas para ajudar. Beijos a todos e todas. Trago quedas no corpo, cicatrizes na alma que geme, nos olhos ávidos, nos gestos (pensados ou irrefletidos), nas linhas que escrevo, nos medos que ignoro e nos que me apavoram. Trago quedas pelo corpo, cicatrizantes, lubrificantes, estimulantes, desafiadoras, impensáveis, inquestionáveis, irremovíveis. Delas retiro a suavidade do passo, a firmeza do laço, a aposta,