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Mostrando postagens de março, 2012

Pesquisador que só "Lattes" não "morde", por Thiago Rocha

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Recebi o texto abaixo por mensagem eletrônica e achei muito interessante o posicionamento do autor dado que ele expressa uma opinião não majoritária em muitos programas de pós-graduação, abrigo de muitos professores que pensam a ciência mais como exercício da própria vaidade, do que como parte de um processo formativo mais amplo, que articula o ensino e a extensão e se joga ao mundo. Muitos desses, de forma velada, sugerem que o ensino na graduação é "menor" que o ensino na pós-graduação. E a extensão é coisa para "ativistas" ou para quem gosta de "trabalhar com pobre" e a esses não cabe lugar no Olimpo dos PHDEUSES... Por isso que, de quando em vez, na rotina de reuniões das instâncias acadêmicas, presenciamos a defesa de que esses "professores pesquisadores" (sim, normalmente, se introduz o adjetivo para enfatizar essa qualidade diferenciada) sejam cada vez mais desobrigados com outras atividades acadêmicas e se dediquem apenas à pesquisa, q

Cinemas de rua: realidade ou ficção? Por Raquel Rolnik

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Abaixo reproduzo artigo da profa. Raquel Rolnik, urbanista renomada, referente aos chamados "cinemas de rua". Ela comenta sobre o problema da capital onde ela vive - São Paulo - mas aqui em Natal, existem os mesmos órfãos (como eu). No meu caso, ainda pude frequentar as salas que sobreviveram à crise dos cinemas da década de 1980: pude sentar nas cadeiras do Cine Nordeste (cuja fachada foi destruída pela loja que hoje ocupa o seu lugar) e o Cine Rio Grande (hoje, ocupado por uma Igreja Evangélica), bem como o que restou dele, o Cine Rio Verde. Está mais do que na hora dos cinéfilos locais se organizarem para tematizar isso nessa eleição municipal que se aproxima. Abraços a todos. Fiquem com o artigo de Raquel. "Se você detesta a ideia de precisar ir a um shopping center para ver um filme e morre de saudade dos cinemas de rua, saiba duas coisas: 1. Há milhares de pessoas como você, portanto, não se ache um louco solitário saudosista; 2. Há movimentos fortes em vária

Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, por Olympe de Gouges

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Em reverência às celebrações sobre o Dia Internacional da Mulher, resolvi publicar um texto pouco conhecido para além das feministas e curiosos/amantes da história. Trata-se da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, escrita pela francesa Olympe de Gouges, em 1791, durante os intensos momentos em torno da consolidação da Revolução Francesa. Rogério Mello ( http://observatoriodamulher.org.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=45&Itemid=146 ) nos informa: "Olympe de Gouges é uma das personagens mais estudadas da Revolução Francesa e considerada a pessoa que melhor encarnou os princípios igualitários e progressistas da revolução.  Marie Gouze nasce em 1748 em Montauban, França. Filha de uma família modesta, seu pai era açougueiro e a mãe, serviçal. Aos 16 anos, casa-se com um homem muito mais velho. Um ano depois, ela dá à luz seu único filho. O matrimônio não dura muito. Logo em seguida ao parto, fica viúva. Desde então ela resiste às pressões familiar

Um passo à frente para musicalizar ainda mais o Seridó

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Antes de mais nada, devo me desculpar a todos e todas que vinham acompanhando meu blog, pelo silêncio, mas os últimos meses não me permitiram atualizar esses espaço como eu gostaria. Em todo o caso, não coincidentemente, retomo minhas postagens tratando de um assunto que tem tudo a ver com a postagem anterior. Trata-se do processo aberto de discussão da UFRN com a União das Bandas de Música do Rio Grande do Norte, para a criação de um curso de música (de nível superior), no Seridó. Ontem, na sala da Direção da Escola de Música da UFRN, aconteceu uma reunião em que participamos, juntamente com os profs. Zilmar e Alexandre (da Escola de Música da UFRN), Alexandre (Pró-Reitor de Graduação) e Ana (Diretora do Centro de Ensino Superior do Seridó), além do maestro Bembém Dantas e da maestrina Paula (da Banda de Música de São Tomé), representando a União de Bandas de Música do Rio Grande do Norte. A reunião foi realizada a partir do sinal verde dado pela reitora da UFRN, a profa. Ângela C