Da série "poemas tardios"
Este poema não é novo. Nasceu em maio de 2005. Foi sendo desenhado nos braços de uma cadeira de um auditório, onde se realizava um Congresso. Nasceu, portanto, em meio às agitações típicas desses eventos. Mas, mesmo com tanto barulho, nasceu serena e silenciosamente. Apenas a minha alma gritava. Ninguém percebeu seu nascimento, porque, claro, esses gritos da alma não são necessariamente estridentes. Tão imediatamente veio ao mundo se anunciou a quem, de fato, o fez nascer. A partir daquele dia, além dele, outros poemas nasceriam movidos pela mesma força copular e parideira a quem eles se apresentaram e se desnudaram, com a intensidade do vermelhidão das pitangas e das chuvas torrenciais dos invernos no sertão. Força que não se acaba, porque movida a emoção, sustento do coração, cujas razões a própria razão e o próprio coração desconhecem. E se confundem. Se misturam. Ganham mundo. Bem...já escrevi demais...Espero que gostem. Quem quiser, pode sugerir um título. Bom final de semana. De