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Mostrando postagens de março 16, 2009

Para quem pensa que o mundo não muda...

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Não sei vocês meus queridos leitores, mas eu fiquei bastante feliz em ver o Lulão ser recebido pelo Obama na Casa Branca. Não, não é por causa de meu passado vermelho, nem porque eu votei em Lula (desde 1989) que emerge essa felicidade. Apenas que ao vê-los fiquei pensando o quanto meus avós achariam improvável tal cena: um presidente americano negro apertando a mão de um presidente brasileiro de extração popular. Quantos jornalistas ficaram com uma coceirinha nos fundilhos...rs...Quantos se esquivaram de comentar o simbolismo desse encontro, apenas realçando a sua importância no que tange a crise que assola todos. Uma cena improvável de ocupar os textos de quaisquer futurólogos. Uma cena que simboliza um deslocamento importante nas forças sociais e políticas dos dois países. Não adianta discutirmos as concepções políticas neo isso, pré-aquilo ou pós-aquilooutro que eles eventualmente seja representantes...Nem um seminário de uma semana faria com que chegássemos a alguma conclusão. Tra

O custo da crise e o custo da fome.

Publico aqui um texto de Mentor Muniz Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, uma das maiores agências de propaganda do Brasil, sobre a crise mundial. O texto me foi enviado pelo meu parceiro Carlos José, da CGU e está circulando... "Vou fazer um slideshow para você. Está preparado? É comum, você já viu essas imagens antes. Quem sabe até já se acostumou com elas. Começa com aquelas crianças famintas da África. Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele. Aquelas com moscas nos olhos. Os slides se sucedem. Êxodos de populações inteiras. Gente faminta. Gente pobre. Gente sem futuro. Durante décadas, vimos essas imagens. No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto. Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados. São imagens de miséria que comovem. São imagens que criam plataformas de governo. Criam ONGs. Criam entidades. Criam movimentos sociais. A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza