Cinemas de rua: realidade ou ficção? Por Raquel Rolnik
Abaixo reproduzo artigo da profa. Raquel Rolnik, urbanista renomada, referente aos chamados "cinemas de rua". Ela comenta sobre o problema da capital onde ela vive - São Paulo - mas aqui em Natal, existem os mesmos órfãos (como eu). No meu caso, ainda pude frequentar as salas que sobreviveram à crise dos cinemas da década de 1980: pude sentar nas cadeiras do Cine Nordeste (cuja fachada foi destruída pela loja que hoje ocupa o seu lugar) e o Cine Rio Grande (hoje, ocupado por uma Igreja Evangélica), bem como o que restou dele, o Cine Rio Verde. Está mais do que na hora dos cinéfilos locais se organizarem para tematizar isso nessa eleição municipal que se aproxima. Abraços a todos. Fiquem com o artigo de Raquel. "Se você detesta a ideia de precisar ir a um shopping center para ver um filme e morre de saudade dos cinemas de rua, saiba duas coisas: 1. Há milhares de pessoas como você, portanto, não se ache um louco solitário saudosista; 2. Há movimentos fortes em vária