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Mostrando postagens de abril, 2011

Mais uma Moça...e um clipe premiado

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Meio anestesiado...meio sem inspiração...meio melancólico...meio confuso...meio assim...meio assado...Assim (ou assado), dessa vez, publico duas postagens em uma só, mas ambas sem ligação, sem correspondência alguma...uma coisa é uma coisa...outra coisa é outra coisa... Apresento mais uma das moças da vila (fruto do diálogo poético iniciado com Rosa de França) e um clipe delicado e bonito de uma bela música do Frejat. Tenham bons dias e noites... A MOÇA-PARTEIRA-DAS-OUTRAS Moça que se confunde com Deus e o torna mulher, porque pare tudo o que há, Pare as parideiras que nos parem. Pare e nos faz (a cada um de nós) partir. Partimo-nos, primeiro, nas mãos dessas moças. Depois partimo-nos pela própria vontade de partir. E parimos a nós mesmos tantas vezes quanto partimos de nós para sermos outros. Enquanto isso, ela nos olha - longíqua e próxima - Detentora de todos os segredos das que nos fazem partir para o mundo. Acompanhe o diálogo com Rosa de França clicando abaixo:

O Evangelho segundo o TACEJA: a angústia e o suícido de Judas

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A cena é conhecida de todos. Judas adentra o palco angustiado. Uma alma atormentada que entregou o mais justo dos justos às autoridades judaicas e romanas por trinta dinheiros. Aquilo tudo lhe deixava amortecido. Aquelas moedas lhe queimavam a mão e a alma. Encontrava-se desesperado, haveria de se matar. A estrutura cênica era simples: o ator entrava cabisbaixo, dando todas as demonstrações de angústia, típicas de um suicida. E no centro do palco praguejava a si mesmo. Aquele era o momento em que a plateia aguardava a morte do traidor do Rei dos Reis. O acerto com o ator que interpretava Judas era claro: ele entraria em cena e após o final de sua fala, pegaria uma corda deixada num canto do palco e com ela em mãos e se retiraria da cena, anunciando o seu fim autoexecutado. O palco, deixado vazio, pela saída daquele personagem, daria lugar a um apagar de luzes e a uma sombra projetada no fundo do palco, de um enforcado, acompanhado de um grito de dor que emergia de um nada (na v

De volta à Natal...mantrando

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De volta à Natal, vindo de Caicó, após um processo doloroso de enterro de dois irmãos em duas semanas, vinha, como sempre faço em viagens, ouvindo música. No modo aleatório, meu fiel equipamento me jogou aos ouvidos a bela canção do grande Nando Reis, "Mantra", cuja letra e clima acalma a alma. Como sou movido à música desde que me entendo de gente, é normal a sensação de ser preenchido em todos os poros pelo som ao qual sou exposto, por desejo ou involuntariamente. Assim, me emociono, me arrepio, faço caretas (quando a coisa não presta ou há desafino), curto (até danço, quando é mais forte que eu)...enfim... Nessa viagem de volta, essa música caiu como um lençol acolhedor...Compartilho com todos e todas que me leem. Abaixo o Espaço Cultural Virtual Cine Rio Branco apresenta Nando Reis e Os Infernais, mantrando para todos nós, num dia em que muitas almas de bom coração convidaram aquelas perdidas ou imersas em algum ódio a se despirem e dançarem, soltas como pétalas de ros

Luto...segundo ato

Já se arrastavam duas semanas imerso, aparentemente imune às dores da vida...aparentemente...as dores físicas aplacadas pelos sedativos não diminuíam a dor de ver o mais querido irmão ser destroçado por um outro carro desgovernado. Assim, sedava, também, as possibilidades psicológicas de superar o gravíssimo estado em que se encontrava. Às 16h30min, horário aberto para visitas, todos os dias, lá estavam a mãe ou a namorada ou o irmão... buscavam, inutilmente, encontrar uma reação, uma resposta...mas terça passada, quem estava ali era seu filho...o moleque chegou, desconfiado...uma situação absolutamente inédita e inesperada para ambos. Tocou-o de leve no braço e disse: "Oi pai...sou eu, seu filho, estou aqui, viu?"...um arrepio percorreu (visivelmente) seus braços e pernas...todos os indicadores (de pressão arterial, saturação, pulsação cardíaca) subiram (estavam, antes, sempre apontando para baixo)...o corpo parecia estar em felicidade. Finalmente poderia ir em paz...E assi

O Plano Nacional de Educação: o debate vai começar

FÓRUM NACIONAL DE EDUCAÇÃO INCORPORA ACORDO CAMPANHA-MEC SOBRE O PNE (Fonte: http://campanhaeducacao.org.br/?idn=345 ) Em sua primeira reunião ordinária, o pleno do Fórum Nacional de Educação (FNE) debateu a tramitação do PL 8035/2010, que trata do Plano Nacional de Educação (PNE 2011/2020). Entre as suas primeiras deliberações, incorporou o acordo de defesa de princípios estabelecido entre a Campanha Nacional pelo Direito à Educação e o Ministério da Educação sobre a tramitação do PNE, que no momento se encontra em debate na Câmara dos Deputados. Além de ratificar os termos do acordo, o pleno do FNE comprometeu-se a colaborar com a organização de fóruns estuaduais, distritais e municipais de educação, na perspectiva de iniciar os debates sobre os planos sub-nacionais de planejamento educacional. Para informar a sociedade brasileira e o Congresso Nacional de sua deliberação, o FNE redigiu a nota disposta abaixo: "FÓRUM NACIONAL DE EDUCAÇÃO Brasília, 29 de março de 2011.