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Mostrando postagens de maio, 2015

Nega Sônia...uma bela fábula inspirada em música de Noel Rosa

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Maio é o mês das noivas...e é também o mês em que se comemora a morte de Noel Rosa, dia 4, há 77 anos. O texto abaixo foi publicado na finada Revista Bravo!, em maio de 2010...um belo texto do dramaturgo Newton Moreno que transita pelos dilemas de cor que nos alcança de vários modos e em várias situações bizarras, banais ou extraordinárias... O autor do texto é assim apresentado pelos editores da revista: "Consagrado por traduzir a cultura popular nordestina por meio de uma escrita de grande potência poética, o dramaturgo e diretor teatral Newton Moreno, pernambucano de 42 anos radicado em São Paulo, sobe o morro do Rio de Janeiro para homenagear Noel Rosa (1910-1937). Em Nega Sônia - texto teatral que se segue, escrito a pedido de BRAVO! - ele troca os temas regionalistas de seu estado natal pela cultura carioca. O autor de espetáculos como As Centenárias (Prêmio Shell de melhor dramaturgia) e Memória da Cana (Prêmio APCA de Melhor Espetáculo e Prêmio Shell nas categorias mel

Os nonos dias de maio há muito não são os mesmos

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A saudade não pede licença. Chega e pronto. E você tem que se virar com ela. Fazer alguma coisa com ela antes que as pessoas percebam seu estado de alteração de alma e espírito. Há cerca de 40 dias estava eu numa banca de concurso avaliando provas e com esta inquietação revoltando meu dia. Num súbito, a "presença" do meu querido Expedito Araújo, havia tomado conta da minha presença naqueles instantes e só sossegou quando eu escrevi o poema abaixo, Se ele estivesse fisicamente presente entre nós, hoje seria dia de beber, gargalhar, ouvir sambas e se divertir com sua diversão. Estaríamos celebrando seu aniversário. Velho Marinheiro, que mares alegras hoje? Que tempestades estarão sendo amansadas pelas suas histórias? Em que salões de beira de cais suas pernas expeditas estarão sambando, tangando, encantando plateias anônimas? Para que mulheres estarás, hoje, desfilando sua displicente simpatia? Apenas um norte minha bússola bamba aponta: a imensidão oceânica