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Mostrando postagens de junho, 2010

De uma vez só...Saramago e Militana

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Neste final de semana, a humanidade, de uma tacada só, perdeu duas pessoas importantes: o português José Saramago e a nossa potiguar Dona Militana. Cada um de sua aldeia lançou pérolas ao mundo. Um, ganhador do Nobel de Literatura. A outra, detentora da Comenda Máxima da Cultura Popular. Ambos, legítimos representantes da cultura ibérica, seus dramas, suas tramas, seus dilemas e, principalmente, bonitezas. Ambos, como rei e rainha de um romance ibérico, pegaram a "jangada de pedra", antes que a morte agisse em suas intermitências. A querida amiga Rosângela, que entende de Literatura muito mais que eu, que escreve e faz poesias com a formosura de poucas criaturas, enviou aos amigos um texto por ela escrito, em referência à morte do Saramago. Pedi autorização a ela para publicar o texto e ela deixou. Com ela tenho liberdade de dialogar sobre essas coisas  e o fiz dentro dos meus reconhecidos limites poéticos...mas é um exercício que adoro fazer com ela. Então aqui está, para o

Fragmento poético

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Estava fazendo uma faxina no meu computador...Visitando objetos de um relicário eletrônico...encontrei coisas a serem jogadas na lixeira (que no caso do computador é o verdadeiro limbo...rs). Encontrei um atentado poético, escrito em 2005, em condições especiais. Seu destino não poderia ser o limbo...então jogo-o nesse oceano cibernético que é a net, por essa canoa que é meu blog...lá vai ele...para onde não sei...para os que leem...e para os que não leem...para o mundo... Abraços a todos Aí vai um (o) sorriso contido (prometido), colhido num jardim perfumado de íris e pitangas frescas e sedutoras, encontrado dependurado num trapézio de circo, ao fim da última apresentação, do último palhaço da noite, deixado lá pela última criança a se retirar da platéia.