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Mostrando postagens de março 13, 2011

Um poemeu no Dia Nacional da Poesia

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14 de março é o Dia Nacional da Poesia...e para comemorar este dia lá me vem, com a força dos ventos que nascem com o bater de asas dos anjos, uma poesia de lavra recente...incandescente...quase indecente... Abraços e beijos a todos e todas poetas que habitam e apimentam a alma do planeta. Quando meu peito estufa indolente Um anjo bate asas e muda de direção, indecente. O ébano de sua pele lisa e doce Me tem e me toma com sua beleza insolente. Deixa o vento lamber minha face suada, deixa sabor e cheiro de gozo dentro da minha alma apequenada. A chuva, então, cai e se espalha, oriunda dos meus prazeres revoltos e dos invernos desejados e marcantes como cortes de navalha. Molhando do norte ao sul, tudo que se põe aos meus olhos ávidos. O sertão sorridente faz festa Brinca bonito como criança Ainda que, depois, a terra se resseque. Mas habita nesse adulto indefeso, Toda minha vontade de que a vida, torne-se alma e carne...de verdade.