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Mostrando postagens de agosto 5, 2013

Cultura não é-vento ou como se fazer "política" cultural, por Rodrigo Bico

"Hoje vamos aprender como se faz uma grande atividade cultural para o seu estado. É uma receita de (in)sucesso inspirada na política do “Pão e Circo”. 1º Crie uma Secretaria Extraordinário (ou invisível) de Cultura e com isso burle a lei do Nepotismo. 2º Faça de conta que receberás todos os setores artísticos e/ou culturais do Estado, escute tudo que eles querem lhe dizer, não faça nada do que eles solicitaram. Após esta ação você vai ter um boicote “velado” a todas as suas ações. 3º Saia dizendo aos 4 (quatro) cantos que a Sociedade Civil não participa das suas ações e com isso vá fazendo o que você quer com a “pseudo-verba” que lhe é disponível no seu (Pro)Fundo Estadual de Cultura, assim ninguém cobrará nada de você (engano seu). 4º Utilize-se da alcunha do Cargo que ocupas e saia impondo de cima para baixo que todas as ações de toda e qualquer instituição pública, privada e de qualquer outra natureza (Secretarias de Estado, Sistema “S”, Universidades, projetos da lei C

POEMA DO NOVO AMOR

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Este poema é dedicado à dona desses olhos e de um vasto pedaço de meu coração, Sandra Rufino. Sequer pude pensar em anunciar rendição: você simplesmente chegou e se apossou do meu corpo como as vias paulistanas se apossam do caminhar dos anônimos como as mãos do arquiteto que rascunham formas na alma vazia do papel. Não tive tempo para pensar em guarda-chuva ou abrigo: você, temporal súbito, caiu sobre mim e me molhou inteiro. Minha boca, foi tomada pelo céu. Meu sol, engolido pela maravilhosa negranoite do teu corpo, minha morada e quintal.