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Mostrando postagens de junho, 2011

Música do mundo...para o mundo...

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Soube hoje do Festival de Jazz de Parati...e vendo as imagens das pessoas se deliciando com boa música em ruas históricas lindíssimas fiquei com inveja de cada uma delas. Mais especialmente daquelas que puderam ver o grupo de músicos que formam o Playing for Change. Eles foram encontrados em várias partes do mundo para gravarem "Stand by me", numa proposta singela e linda: cada um (normalmente músicos de rua), em cada parte do mundo, cantarolava a música e eram gravados para uma edição que reunia todos ao mesmo tempo. O resultado você vê no vídeo abaixo...uma bela trilha sonora para o domingo, para a semana, para a vida toda...um vídeo emocionante. Segundo fui informado, os produtores do Festival pretendem leva-los a Caicó para uma apresentação no Espaço Cultural Virtual Cine Rio Branco. E para isso, dizem, deverão contratar o jornalista Ailton Medeiros para capitanear as articulações para o grande evento.

Enquanto isso...na capital dos buracos...

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Finalmente, as reclamações entre vizinhos e amigos começaram a tomar corpo. O descuido para com a cidade passou a ser motivo de indignação. O "Fora Micarla" ganhou ruas e transformou-se em ocupação da Câmara Municipal. Provavelmente hoje serão recolhidas as assinaturas necessárias a apresentação de um novo requerimento de abertura de uma CEI para apurar os superfaturamentos de aluguéis pagos pela Prefeitura. A prefeita convocou uma entrevista coletiva, e vociferou contra os acampados. A sua base de apoio é forte e compacta. A oposição (salvo raríssimas exceções) não parece ter "peito" ou competência mesmo para conduzir um processo de investigação que se transforme em mote para uma ação pela via judicial (já que não dá para ter ilusões com esse parlamento municipal). Bons ventos (virtuais ou não) trazem a indignação. A eleição é no próximo ano...o barco da borboleta já está bem esvaziado (seu padrinho demo José Agripino e seu amigo tucano Rogério Marinho já são &q

Há 25 anos...Eduardo e Mônica

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Ainda prisioneiro de uma certa nostalgia, posto mais uma comemoração: há 25 anos o Legião Urbana que não era a minha banda favorita lança "Eduardo e Mônica", uma música que me agradou à época mas ainda não me convencia da banda (o que só veio acontecer no ano seguinte quando lançaram o albúm com "Que país é este?"). Na verdade, eu adorava as letras do Renato Russo, mas entendia que se era para gostar só das letras, então não precisava ouvir as músicas e sim ler os encartes...rsrs...ainda que os fãs do Legião me olhem atravessado por isso... Bem, a Vivo (empresa de telefonia) lançou uma homenagem a esse marco da nossa música que muito me agradou, que tomei conhecimento através de uma mensagem de amigo e fã do Legião. Reproduzo aqui porque ficou muito legal o clipe.

25 anos de...Cabeça Dinossauro

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Faço parte de uma geração cujas principais descobertas adolescentes e juvenis, subjetivas ou coletivas, se deram envolvidas na trilha sonora do rock que emergiu feito uma espinha impetuosa na mídia brasileira, a partir dos anos 1980. Como sempre acontece, haviam aquelas bandas que "tinham uma mensagem" ou uma "atitude" e aquelas que apenas surfavam na "onda do rock" que ganhava generosos espaços na mídia. Por essa época, minha cabeça (que já vinha sendo formatada pelo som dos Beatles) se deixa tomar pela poesia cantada e pelo som "sujo" do Barão Vermelho, como também pela pegada reggae/ska dos Paralamas do Sucesso (que era uma clara "antropofagia" do som do The Police). Lembro-me que tive uma namoradinha à época cuja paixão pelos Menudos (argh!!!) me colocavam num dilema básico: aceitar os impulsos dos meus hormônios e ignorar essa incompatibilidade ou ser fiel aos meus ouvidos "sujos" com a poesia de Cazuza e Frejat e aceita

Morte de um poeta

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Desculpem-me meus leitores pelas últimas postagens majoritariamente voltadas à mortes. Mortes de gente próxima e de gente distante. Mas, como costumo dizer, por mais que tenhamos dificuldade de reconhecer, morte e vida perambulam pelas nossas ruas de mãos dadas. E cada segundo de vida que vivemos, é um segundo mais perto da morte. E assim seguimos. Desta vez, tenho que registrar a morte de uma pessoa cujos laços de proximidade me são dados pelos laços que tenho com seus filhos, dois deles: Djalma e Inês. O pai deles, um grande poeta caicoense, Chico Mota, morreu segunda feira passada. Do blog Cidade Aflita, reproduzo texto de Gilberto Costa que expressa bem os sentimentos de todos. Fica aqui meus sentimentos aos dois filhos de Chico, ambos poetas de mão cheia. "Recebi a notícia de que o poeta e repentista Chico Mota tinha falecido. Morte natural? Natural! Mas, não fora causa normal sua despedida do mundo terreno. Seu Chico Mota se suicidara… Usara uma corda como meio de transpo