Um poemeu no Dia Nacional da Poesia

14 de março é o Dia Nacional da Poesia...e para comemorar este dia lá me vem, com a força dos ventos que nascem com o bater de asas dos anjos, uma poesia de lavra recente...incandescente...quase indecente...
Abraços e beijos a todos e todas poetas que habitam e apimentam a alma do planeta.



Quando meu peito estufa indolente
Um anjo bate asas e
muda de direção, indecente.
O ébano de sua pele lisa e doce
Me tem e me toma com sua beleza insolente.
Deixa o vento lamber minha face suada,
deixa sabor e cheiro de gozo
dentro da minha alma apequenada.
A chuva, então, cai e se espalha,
oriunda dos meus prazeres revoltos e
dos invernos desejados e marcantes como cortes de navalha.
Molhando do norte ao sul, tudo que se põe aos meus olhos ávidos.
O sertão sorridente faz festa
Brinca bonito como criança
Ainda que, depois, a terra se resseque.
Mas habita nesse adulto indefeso,
Toda minha vontade de que a vida,
torne-se alma e carne...de verdade.

Comentários

Sandra Rufino disse…
nada melhor que uma boa poesia para inspirar a vida. Sandro querido grata pelos presentes em forma de poedis que você nos oferece sempre. bjs San
Anahi disse…
Viva a poesia que nasce d'alma e mora na imensidão do infinito...e viva o poeta que mora nos corações dos apaixonados!
Anahi disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Gabriela Sales disse…
O homem refém de seus desejos,conduzido por impulsos de sua carne, espera o encontro de sua alma... Esse homem acredita que o desejo salva!!
Ana Pimenta disse…
O que dizer diante de tão bela poesia??? Creio que somente um ser de alma sensível e movido por uma grande inspiração poderia escrevê-lo... Parabéns!!!
Anônimo disse…
Que linda poesia, Sandro!!! Aprecio, com certeza!!! Obrigada por fazer parte do meu ciclo de amizades, pois seria uma perda irreverssível não tê-lo como amigo, visto que, instingá-nos também a pensar com seus questionamentos e pensamentos fortes. bjs...

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