Vereadores impactados com a "intromissão" da sociedade na eleição da Mesa
Segunda feira à tarde, na sede da OAB/RN, as entidades que integram o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) decidiram encaminhamentos no sentido de organizarema uma mobilização social para que os vereadores envolvidos na Operação Impacto, ou que tenha processos na Justiça, não sejam eleitos nem para a Mesa Diretora nem para a Comissão de Ética da CMN. Além disso, a mobilização será feita também no sentido de os prefeitos eleitos, inclusive em Natal, não nomeiem secretários com "ficha suja".
Aqui em Natal, alguns desses políticos, impactados com a notícia, vieram a público esbravejar contra a proposta, atirando para todos os lados: na proposta em si, argumentam que a OAB estaria querendo se meter em uma seara que é privativa dos vereadores. De outro lado, tentam dar uma conotação pessoal ao envolvimento do vice-presidente da OAB nesse movimento. Em relação a isso, o tipo de crítica revela a natureza de quem o faz, pois alguns desses vereadores se utilizaram da condição de vereadores para benefício pessoal e estão tendo que responder na justiça, como resultado da Operação Impacto. A psicologia explica isso direitinho: alguns de nós projetamos nos outros o que, na verdade, está dentro de nosso íntimo e temos dificuldades em revelar. Quanto à outra crítica, de fato, a escolha da Mesa é, regimentalmente, atribuição específica dos vereadores, mas parecem esquecer (um lapso que beira a canalhice) que queiram ou não (tanto eles como nós) são representantes DA SOCIEDADE (com suas fraturas e contradições), portanto devem observar tanto quanto possível os interesses de quem os elegeu. Essa (para muitos) balela do pensamento liberal precisa ser substancializada nas práticas políticas de todos. Esta é uma boa oportunidade, inclusive para a nova prefeita demonstrar seu compromisso público e evitar a nomeação de auxiliares que estejam "pendurados" com a justiça.
De qualquer forma, todas as pessoas que estejam interessadas em participar deste movimento devem fazê-lo, buscando se informar na OAB das reuniões que estarão sendo agendadas em breve.
Aqui em Natal, alguns desses políticos, impactados com a notícia, vieram a público esbravejar contra a proposta, atirando para todos os lados: na proposta em si, argumentam que a OAB estaria querendo se meter em uma seara que é privativa dos vereadores. De outro lado, tentam dar uma conotação pessoal ao envolvimento do vice-presidente da OAB nesse movimento. Em relação a isso, o tipo de crítica revela a natureza de quem o faz, pois alguns desses vereadores se utilizaram da condição de vereadores para benefício pessoal e estão tendo que responder na justiça, como resultado da Operação Impacto. A psicologia explica isso direitinho: alguns de nós projetamos nos outros o que, na verdade, está dentro de nosso íntimo e temos dificuldades em revelar. Quanto à outra crítica, de fato, a escolha da Mesa é, regimentalmente, atribuição específica dos vereadores, mas parecem esquecer (um lapso que beira a canalhice) que queiram ou não (tanto eles como nós) são representantes DA SOCIEDADE (com suas fraturas e contradições), portanto devem observar tanto quanto possível os interesses de quem os elegeu. Essa (para muitos) balela do pensamento liberal precisa ser substancializada nas práticas políticas de todos. Esta é uma boa oportunidade, inclusive para a nova prefeita demonstrar seu compromisso público e evitar a nomeação de auxiliares que estejam "pendurados" com a justiça.
De qualquer forma, todas as pessoas que estejam interessadas em participar deste movimento devem fazê-lo, buscando se informar na OAB das reuniões que estarão sendo agendadas em breve.
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