A Igreja Católica e a TI

De repente leio que os católicos não poderão fazer suas confissões por iPhone...O Padre Frederico Lombardi avisou para seu rebanho que o aplicativo lançado nos EUA não pode ser utilizado (http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/reuters/2011/02/09/catolicos-nao-podem-se-confessar-pelo-iphone-diz-vaticano.jhtm)...uma pena...Sempre fui defensor do uso da tecnologia em todas aquelas áreas da humanidade marcadas pela "polêmica": o futebol, a política e religião - não é à toa que temos uma máxima popular de que em futebol, política e religião não há discussão.
Mas o fato é que no futebol sabemos o quanto os erros humanos dos árbitros produzem verdadeiras injustiças e, por isso mesmo, tem havido um forte movimento no sentido de se colocar a tecnologia cada vez mais à serviço da lisura das decisões daqueles senhores. Na política, então, o Brasil tem sido elogiado internacionalmente pela decisão em informatizar os processos eleitorais que, apesar da necessidade de algunas aperfeiçoamentos, vem se firmando como melhor mecanismo para a eliminação de dúvidas ou suspeitas de contagem de votos. Só assim temos as melhores possibilidades de nossos destinos e escolhas democráticas não serem sabotados.
No caso da religião, não apenas defendo a confissão pelo iPhone, que nos retira daquela desconfortável sensação de ver uma pessoa (com quem nem sempre temos uma convivência cotidiana) nos ouvindo e pensando sobre tudo aquilo que estamos entregando a ele como se fossem nossas próprias entranhas. Defendo também o oferecimento de algo como extratos semestrais de pecados e boas ações (aí poderíamos ter um acompanhamento meticuloso do quanto de "créditos" e "débitos" teríamos para a entrada no Reino do Pai), mediante uma senha pessoal e intransferível, bem como o envio de promessas por email...já pensou? A promessa de casamento ser enviada para o endereço: santoantonio@suapromessa.igcatol.rel.vc.
Bem...fico por aqui por hoje...abraços ecumênicos a todos e todas.