Poema sem nome...em honra ao Dia Nacional da Poesia...
Esse poema escrevi num certo evento do PRONERA em março de 2005...em João Pessoa...nasceu súbito...sob o estímulo de uma aparição graciosa, radiante, doce e tranquila...Hoje, ao acordar mando beijos de minha janela para que ela os receba como garrafas jogadas ao oceano...como o poema não tem nome, aceito sugestões...Aí vai...
Cato meus pequenos côcos
espalhados e caídos
na beira da praia.
Deitados na areia, rodopiam,
empurrados pelas ondas
calmas e massageantes do meu eu.
Cato os cacos de mim
espalhados no chão.
No chão da feira
onde se misturam restos de frutas e verduras,
pisadas, cuspidas, desprezadas,
apodrecidas e desgastadas pelos gritos de venda.
No chão da sala de aula
que abriga dúvidas e certezas,
falas e silêncios,
sisudezas e comédias.
A escuridão das luzes
e a claridade dos que vivem na obscuridade.
No chão melódico
das cantigas não cantadas,
das histórias não contadas,
dos ditos não ditos
e dos feitos não feitos.
Juntados meus cacos,
catados meus pequenos côcos,
eis-me aqui inteiro. recomposto.
Cato meus pequenos côcos
espalhados e caídos
na beira da praia.
Deitados na areia, rodopiam,
empurrados pelas ondas
calmas e massageantes do meu eu.
Cato os cacos de mim
espalhados no chão.
No chão da feira
onde se misturam restos de frutas e verduras,
pisadas, cuspidas, desprezadas,
apodrecidas e desgastadas pelos gritos de venda.
No chão da sala de aula
que abriga dúvidas e certezas,
falas e silêncios,
sisudezas e comédias.
A escuridão das luzes
e a claridade dos que vivem na obscuridade.
No chão melódico
das cantigas não cantadas,
das histórias não contadas,
dos ditos não ditos
e dos feitos não feitos.
Juntados meus cacos,
catados meus pequenos côcos,
eis-me aqui inteiro. recomposto.
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