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Mostrando postagens de dezembro, 2008

Terremoto em Caicó

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Um amigo caicoense, curioso da história da cidade, pesquisando documentos antigos de um cartório local, meio sem querer encontrou um comunicado estranhíssimo cujo teor reproduzo abaixo e que indica ter havido tremores de terra em Caicó (aliás, meu amigo Ubaldo Medeiros, me comentou sobre tal fato e diz que os tais tremores - ele lembra que era menino na época - foram sentidos lá em São João do Sabugi). A partir da descoberta desse comunicado, o curioso e incansável pesquisador procedeu a novas investigações em torno do contexto em que o tal documento se inseria e conseguiu reunir elementos para a reconstituição de toda a história que cerca o tal comunicado. Pelo teor do documento dá para perceber que a coisa toda se deu em algum período entre 1968 e 1976, período brabo da ditadura militar e de grande atividade sísmica em todo o mundo. Nesse período, coincidentemente ocorreu uma grande catástrofe no Peru (mais exatamente em 31 de maio de 1970) e na China (750 mil mortos), em 1976. Por e

Receita de Ano Novo (mais uma do Bom Velhinho...não, não estou falando de Papai Noel e sim de Drummond)

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Para meus (novos e velhos) amigos e amigas (daqui e d'alhures), na falta de inspiração de escrever algo bem bonito e significativo sobre o Ano Novo, me valho do poetinha que mais tenho sentido empatia. Um feliz 2009 para todos. "Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor do arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ser; novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta recebe mensagens? passa telegramas?) Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta. Não precisa chorar arrependido pelas besteiras consumadas nem parvament

Acertar o sapato no Bush

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Olá pessoal, Junto-me aos nossos amigos de fé, irmãos camaradas, que tentaram - mas infelizmente não conseguiram - acertar uma sapatada no Bush. (para ver as cenas reais, acesse http://br.youtube.com/watch?v=ovoTgUCf7_E) Quem quiser tentar, é só acessar o linque abaixo: http://charges.uol.com.br/game_ver.php?game_pk=37

Quando começou nosso erro? texto de Leonardo Boff

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Negada... O cara aí (Leonardo Boff) é um dos maiores representantes da Teologia da Libertação. Simplesmente sentou na mesma cadeira de Galileu Galilei para encarar o Santo Ofício, quando este era dirigido pelo então Cardeal Ratzinger (atual Papa Bento XVI). Escreveu coisas que a Santa Madre Igreja não aprovou e, por isso, foi obrigado a ficar em Silêncio Obsequioso. Fui ver a palestra e, ao seu modo "franciscano", foi simples e direto: mensagens sobre o reconhecimento que precisamos ter de que moramos (todos) na mesma casa (o planeta Terra) é ao mesmo tempo, uma percepção simples e grandiosa de nossas tarefas como moradores daqui. Cuidar de nossa Mãe-Terra, como extensão de um auto-cuidado; consumir de forma equilibrada, como forma de, ao mesmo tempo, reduzir o desperdício e inibir a superprodução de lixo; proteger a natureza e os animais, como extensão de nossa própria proteção...Enfim...o artigo abaixo (postado junto com a divulgação da palestra de ontem) vai ficar aí...Out

Da série "lê poesia quem quer, escreve quem tem coragem"

CORAÇÃO ROUBADO (Aos que tiveram corações roubados, devolvidos, extraviados, traficados, surrados, batidos, apalpados, guardados, incertos, presos, soltos, acordados, dormidos, perdidos, encontrados, emprestados, dados, vendidos...) Me dá meu coração de volta. Me dá o que você tomou de mim. Devolva minha vida e minha morte, O meu lado bom, meu lado ruim. Me dá seu coração de volta. Me dá o que eu tomei de si. Devolva seu azar e sua sorte, Seu brado bom, molhado, sim. Me dá minha cor e ação de volta. Me dá, que você tornou a mim. Devolva som e silêncio início, meio e fim.

Um poemeu amoroso...

Aqui vai mais um poemeu (quadrinhas ingênuas) que cometi em nome da loucura e da liberdade que só os poetas têm e a poesia proporciona. Quem não suportar ler até o fim pode fechar a página...A poesia também permite isso...rs... O meu amor agora. O meu amor é meu. O meu amor amora. Amor amante amanheceu. O meu amor é vento. Amor (é)ventual. O meu amor elemento. Amor débil mental. O meu amor devora o meu amor que é seu. O seu amor senhora Do meu amor morfeu. O meu amor tolera O meu amor errante. Amor que quebra, requebra, Um grande amor mutante. O meu amor à dois O meu amor à três, Amor que não se expôs, Amor que já se fez. O meu amor afoito. O meu amor nasceu. Amor de setemeses. O meu amor sofreu. O meu amor sozinho Amor multidão Um meu amor anônimo Aberto e em construção. O meu amor perdido O meu amor achado O meu amor ferido O meu amor soldado. O meu amor veneno. O meu amor morreu. Amor suicida. O meu amor Romeu. O meu amor poc