De volta...e escrevendo sobre um assunto que há muito tempo não me motiva: economia e política.
Olá amigos e amigas...depois de um longo e tenebroso inverno de silêncios motivados pela intensificação do trabalho, tentarei manter-me atualizando este espaço. Por hoje, gostaria de comentar recentes notícias da seara econômica.
O IPEA divulga dados muito alvissareiros para quem se acostumou com más notícias no tocante aos níveis de pobreza no Brasil. Dados que não podemos simplesmente ignorar. Em 06 anos o número de pobres (na pesquisa do IPEA aqueles que têm ganham menos de R$ 207,50 mensais) caiu em torno de 20% nas regiões metropolitanas. Se considerarmos os chamados indigentes (os que têm uma renda equivalente a 1/4 do salário mínimo), a queda é mais acentuada: 43%. Ao mesmo tempo, o IBGE nos informa que a taxa de desemprego calculada em 2007 foi de 9,3%, a menor desde 2002.
Apesar dos analistas econômicos (inclusive o Sardemberg, do Jornal da Globo) afirmar que isso é obra de mais investimentos privados na economia e menos das políticas de redistribuição de renda do Governo Lula, desconfio (a partir de minhas intuinções políticas, minha formação sociológica e um mínimo de raciocínio no nível de qualquer cidadão comum) que as coisas não são bem assim. Ainda mais porque já vimos que na conta do Governo Lula só se contabiliza os fracassos, erros e os casos de corrupção.
Trata-se, no meu modesto entender, do resultado da combinação de uma orientação presente na política econômica do Governo Lula: um deslocamento de recursos públicos na ampliação e aprofundamento de uma política redistributiva de renda, possibilitando aumentos (e mudanças) nos padrões de consumo das classes médias e menos abastadas. O que afirmo não é análise econômica, é apenas uma constatação.
Uma determinada orientação política e econômica predominante "esqueceu" de olhar e agir com mais atitude nos processos capazes de reduzirem a pobreza e promoverem aumento de taxas de emprego. As duas coisas estão acontecendo ao nosso redor. Nos indica, pois, que há um caminho possível para processos econômicos voltados à redução da pobreza e melhoria das condições de vida dos brasileiros e que esse caminho, ao contrário do que já se disse antes, não é uma ilusão vendida pela burguesia, muito menos uma impossibilidade histórica.
Não estou dizendo que isso é o horizonte preferível e final dos desejos e das utopias. Apenas um estágio alcançado a partir da conjugação de um diversificado conjunto de vetores políticos e econômicos, por vezes contraditórios, mas dispostos no tabuleiro social e articulados segundo uma perspectiva que claramente não é igual ao Neoliberalismo Tucano (como apontam esquerdoidos e tucaninos unidos na oposição ao PT).
O IPEA divulga dados muito alvissareiros para quem se acostumou com más notícias no tocante aos níveis de pobreza no Brasil. Dados que não podemos simplesmente ignorar. Em 06 anos o número de pobres (na pesquisa do IPEA aqueles que têm ganham menos de R$ 207,50 mensais) caiu em torno de 20% nas regiões metropolitanas. Se considerarmos os chamados indigentes (os que têm uma renda equivalente a 1/4 do salário mínimo), a queda é mais acentuada: 43%. Ao mesmo tempo, o IBGE nos informa que a taxa de desemprego calculada em 2007 foi de 9,3%, a menor desde 2002.
Apesar dos analistas econômicos (inclusive o Sardemberg, do Jornal da Globo) afirmar que isso é obra de mais investimentos privados na economia e menos das políticas de redistribuição de renda do Governo Lula, desconfio (a partir de minhas intuinções políticas, minha formação sociológica e um mínimo de raciocínio no nível de qualquer cidadão comum) que as coisas não são bem assim. Ainda mais porque já vimos que na conta do Governo Lula só se contabiliza os fracassos, erros e os casos de corrupção.
Trata-se, no meu modesto entender, do resultado da combinação de uma orientação presente na política econômica do Governo Lula: um deslocamento de recursos públicos na ampliação e aprofundamento de uma política redistributiva de renda, possibilitando aumentos (e mudanças) nos padrões de consumo das classes médias e menos abastadas. O que afirmo não é análise econômica, é apenas uma constatação.
Uma determinada orientação política e econômica predominante "esqueceu" de olhar e agir com mais atitude nos processos capazes de reduzirem a pobreza e promoverem aumento de taxas de emprego. As duas coisas estão acontecendo ao nosso redor. Nos indica, pois, que há um caminho possível para processos econômicos voltados à redução da pobreza e melhoria das condições de vida dos brasileiros e que esse caminho, ao contrário do que já se disse antes, não é uma ilusão vendida pela burguesia, muito menos uma impossibilidade histórica.
Não estou dizendo que isso é o horizonte preferível e final dos desejos e das utopias. Apenas um estágio alcançado a partir da conjugação de um diversificado conjunto de vetores políticos e econômicos, por vezes contraditórios, mas dispostos no tabuleiro social e articulados segundo uma perspectiva que claramente não é igual ao Neoliberalismo Tucano (como apontam esquerdoidos e tucaninos unidos na oposição ao PT).
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