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Mostrando postagens de maio, 2011

Morte anunciada

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Ontem, assistindo pedaços da sessão da Câmara Federal que votava o novo Código Florestal soube do bárbaro assassinato de um casal de trabalhadores (José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo) assentados no Projeto Agroextrativista Praialta-Piranheira, em Nova Ipixuna, Pará. Os principais suspeitos são seus principais inimigos: aqueles empresários rurais, madeireiros, que em nome do próprio lucro (e de um duvidoso "desenvolvimento econômico") andam arrasando o que resta de floresta nativa na Amazônia. A tristeza é maior porque Maria do Espírito Santo, além de trabalhadora extrativista, era, também, estudante do Curso de Pedagogia do Campo, curso este que temos aqui no Rio Grande do Norte (o Pedagogia da Terra). Não morreu apenas uma estudante, mas uma estudante lutadora, politica e cotidianamente comprometida com os saberes e projetos do seu povo e com uma outra civilização, onde os humanos e a natureza se completam e se harmonizam. Reproduzo abaixo nota publica

Fernando Pessoa?? Augusto Cury?? lições da liberdade internética...

Logo após publicar a postagem anterior sobre Fernando Pessoa, fui avisado por uma querida amiga de que aquele texto não seria do grande poeta português. E me dava um "puxão de orelhas" pela publicação sem critério. Escrevi de volta para ela que antes de postar o tal poema procurei me informar sobre a autoria e ao digitar as expressões "Fernando Pessoa" e as primeiras palavras do poema encontrei a "confirmação" da autoria atribuída à Fernando Pessoa em vários endereços. Me prendi a dois: http://pensador.uol.com.br/frase/MjQ1ODcz/ e um blog português (da terra do ilustre poeta)  http://static.publico.clix.pt/homepage/provedor/04.ruiAraujo/textos/2007.05.13.fernandoPessoa.asp . De qualquer maneira, ela tem razão. Mas, assim como eu, muitos devem ter gostado do que leram e se por acaso os puristas poéticos devem ter torcido os narizes, espero que Pessoa tenha sido complacente comigo e com quem viu nessas palavras motivo de alento e conforto (não s

Fernando Pessoa...com cheiro de Jasmim...

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Quando fui apresentado à Fernando Pessoa eu era apenas um rapaz latinoamericano, sem dinheiro no banco, sem parentes importantes (que amava os Beatles e Rolling Stones - mais os primeiros que os segundos), vindo do interior...Não lia muito poesia...preferia a literatura política marxista (não era pecado na universidade, naquela época) e namorar...aí conheci uma residente universitária, jovem estudante de Letras, de nome Conceição e fui apresentado ao poeta português por ela... Claro que em seus recitares eu ouvia pouco o que saia de sua boca. Mas de recital em recital pude perceber que a relação que ela tinha com aquela nossa relação não se organizava na mesma métrica poética...eu pensava em galope à beira mar e ela em rima livre...Mas nos tornamos amigos e durante aquela temporada poética Fernando Pessoa de alguma forma entrou no meu repertório. Depois o tempo, a roda viva e os invisíveis redemoinhos que nos distanciam me fizeram perder completamente o contato com ela e hoje não