De uma vez só...Saramago e Militana
Neste final de semana, a humanidade, de uma tacada só, perdeu duas pessoas importantes: o português José Saramago e a nossa potiguar Dona Militana. Cada um de sua aldeia lançou pérolas ao mundo. Um, ganhador do Nobel de Literatura. A outra, detentora da Comenda Máxima da Cultura Popular. Ambos, legítimos representantes da cultura ibérica, seus dramas, suas tramas, seus dilemas e, principalmente, bonitezas. Ambos, como rei e rainha de um romance ibérico, pegaram a "jangada de pedra", antes que a morte agisse em suas intermitências. A querida amiga Rosângela, que entende de Literatura muito mais que eu, que escreve e faz poesias com a formosura de poucas criaturas, enviou aos amigos um texto por ela escrito, em referência à morte do Saramago. Pedi autorização a ela para publicar o texto e ela deixou. Com ela tenho liberdade de dialogar sobre essas coisas e o fiz dentro dos meus reconhecidos limites poéticos...mas é um exercício que adoro fazer com ela. Então aqui está, para o