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A intempestividade da proposta de desfiliação do ADURN ao PROIFES

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Próximo dia 17 de junho, uma Assembleia do ADURN está sendo chamada para discutir a desfiliação do sindicato ao PROIFES. Não está na pauta o que devemos fazer para, unidos, avançarmos nas negociações com o governo, mas, unicamente, se devemos ou não nos separar de uma estrutura sindical com a qual convivemos desde 2012.  Gostaria de dialogar aqui sobre essa questão da desfiliação ao PROIFES. Antes, deixar claro meus posicionamentos até agora: (1) fui a favor da greve; e (2) fui contra a assinatura do acordo. Como entrei na UFRN em 1994, acompanhei (e votei favorável) a greve realizada em 1998, quando o ADURN era filiado ao ANDES-SN, bem como o processo que redundou nos acordos de reestruturação de nossa carreira, em 2012 e filiação do ADURN ao PROIFES, APÓS UM ANO de discussões na categoria. Sobre o processo atual, minha leitura é que o PROIFES errou em assinar um acordo quando sua própria base encontrava-se dividida, ainda que houvesse uma maioria desta base favoravelmente ao encerram

PROIFES e ANDES-SN: quando enfatizar diferenças é sinal de fraqueza

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Em um dos primeiros episódios da série "Fallout", um soldado ("Maximus") é conduzido ao seu comandante para se explicar ante a acusação de que haveria sabotado o companheiro (recém-promovido). Ele nega, mas escuta do seu superior que atentar contra os que estão próximos é sinal de fraqueza e não de força. E que para estar naquela unidade de combate haveria de ser capaz de enfrentar os inimigos e não os parceiros.  Por vezes, confundimos inimigos e adversários. E transformamos artificialmente pequenas escaramuças em grandiosas batalhas de vida ou morte. E enquanto nos dividimos e mergulhamos em nossas refregas, o inimigo se banqueteia e se organiza para nos derrotar. Na história política de nosso país (e do mundo), entre as esquerdas, se repete uma clivagem clássica: de um lado, estão os "revolucionários", os "legítimos defensores dos trabalhadores" e os "puros"; do outro, os "renegados", "reformistas", "força au